- Nº 2084 (2013/11/7)
15.º EIPCO

Pelo reforço <br> do movimento comunista

Internacional

O PCP acolhe pela segunda vez o Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários (EIPCO), que se inicia amanhã em Lisboa.

Mais de uma centena de delegados de cerca de 70 partidos oriundos dos cinco continentes e de mais de 60 países participam nos trabalhos do 15.º EIPCO, que decorre na capital portuguesa entre sexta-feira, 8, e domingo, 10, sob o lema «O aprofundamento da crise do capitalismo, o papel da classe operária e as tarefas dos comunistas na luta pelos direitos dos trabalhadores e dos povos. A ofensiva do imperialismo, a rearrumação de forças no plano internacional, a questão nacional, a emancipação de classe e a luta pelo socialismo».

Esta é a segunda vez que o PCP acolhe esta iniciativa multilateral de cooperação, que se realiza anualmente desde 1999. A primeira vez que o EIPCO se reuniu em Portugal foi em 2006, também em Lisboa, entre 10 e 12 de Novembro.

Ao longo do debate, os participantes terão oportunidade de proceder a uma ampla troca de experiências de luta e de informações sobre a situação nos respectivos países e regiões, bem como de análises sobre a situação internacional, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento mútuo.

No domingo as delegações dos partidos comunistas e operários presentes no Encontro são convidadas a participar no comício comemorativo do centenário de Álvaro Cunhal, que se inicia às 15h00, no Campo Pequeno.

Cumprindo a sua natureza de classe e de partido patriótico e internacionalista, o PCP tem-se empenhado no processo dos EIPCO procurando contribuir para a unidade e o reforço e aprofundamento da cooperação e da solidariedade recíprocas no movimento comunista e revolucionário internacional, assim como para o desenvolvimento da acção comum e convergente no seu seio.

O PCP está empenhado em que este Encontro represente um real contributo para a luta contra a ofensiva do imperialismo, em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos povos, pela paz, pela soberania, a democracia, a liberdade e a justiça, pela emancipação social e nacional, por profundas transformações de carácter anti-monopolista e anti-imperialista, por uma sociedade sem exploradores nem explorados, pelo socialismo.